Recente: Casamento

Aquele astral tomava conta do ambiente, a igreja lotada num dia de sábado cansativo. A decoração seguia as tradições propostas pela sociedade - se existe. Branca, com flores também brancas e algumas vermelhas dando aquele contraste marcante. Haviam alguns pedestais de vidro com água dentro. A expectativa de todos era ver o vestido da noiva, e quando viram adoraram. Assim foi um dos comentários que escutei atrás de mim. Para mim havia uma pessoa ainda mais bonita que a noiva. Estava do outro lado da igreja, num vestido amarelo claro. Ela, loira com uma cara facilmente de deixar vermelha. Seu corpo era divino... Suas curvas, seu tom. Enquanto as atenções estavam voltadas para a moça de vestido branco que entrava, meus olhos grudaram-se na garota de olhos verdes. Fui encostando e dentro de pouco tempo lá estava eu ao seu lado. Pigarreei, ela olhou pro lado e disse: -Oi! Singelo, mais que discreto. - Oi! Tudo bem? Foi minha tentativa de comunicação. Ela percebendo o fim que eu queria que tomasse, riu. E me respondeu... Aquele era um sinal de que queria também chegar nesse fim. Mas será que era o mesmo fim? O meu era mais profundo e orgástico. Ficamos minutos ali entretidos no nosso possível enlace... Não como esse. A achei bonita, mas não para tanto. Não queria uma rotina. Pelo menos por agora. A música rolava solta no ambiente, uns bolerozinhos. O foco no altar onde o noivo nesse momento suava feito cuscuz. Minha mão correu pela sua encostando na perna. Seus dedos percorreram meu braço. Minha boca pediu um beijo, sua boca marcou um outro lugar. Era nos fundos da igreja. No banheiro. Faríamos que fossemos a ele normalmente e lá veríamos o que aconteceria. Despedimo-nos com pedido de algo mais. Eu fui pelo lado direito primeiro. E cheguei ao banheiro. As luzes eram fracas. Um belo banheiro. Limpo. Super limpo. Fiquei na porta depois de ter lavado o rosto e conferido o hálito. Mania que tenho... Não que um dia alguém me reclamou por isso. Acho que foi devido ao medo disso acontecer. Num susto ela virou a esquina do cômodo e eu rapidamente conferi se existia outra pessoa ali naquele instante além de nós. Nada. A puxei pela cintura e beijei com todo o gosto que eu estive mantendo guardado. Ela retribuiu. Fui apertando-a cada vez mais contra o meu corpo. Minha mão subindo pela suas coxas. Encontrando sua bunda. Agora já beijava seu pescoço e já estávamos dentro do banheiro. Ela sentia meu pênis por cima da roupa, arranhava minhas costas – protegida pela blusa. Desci meu corpo junto com minhas mãos tirando a sua calcinha. Lambi suas pernas grossas. Passei meu dedo na sua vagina. Masturbei-a enquanto chupava seus fartos seios. Mordia, lambia-os. Ela gemia apertando minha cabeça contra seu peito. Tirei minha camisinha de dentro da carteira e abri. Ela parou. E pediu pra chupá-lo. Abriu minha calça e lambeu a cabeça. Colocou metade na boca. Movimentava-se... Eu segurei nos seus cabelos e apertei contra meu pênis. Percebi que não cabia e que ela pedia pra parar... Aliviei, puxando pra sentar no meu colo. Ela colocou a camisinha e sentou. Gemendo ainda mais alto e eu fazendo força pra que entrasse ainda mais. Seu som foi abafado pelo som da cantoria e dos aplausos. Transávamos naquele cubículo que impossibilitava a variedade de posições. Encostei-a de costa para a parede e meti por trás. Ela gritou, quase chorando, mas pedia – implorava – pra continuar. Eu enfiava com mais rapidez e mais força. Minha mão segurava seu peito e a outra eu colocava na sua vagina. Eu gemia enquanto ela agora ria... Depois de uma longa respirada. Virei e segurei pelas suas pernas levantando-a... Estava bastante excitado naquele momento. Apertei com força para que meu pênis entrasse na sua vagina e fui pondo cm por cm enquanto ela mordia minha orelha, meu ombro... Depois de minutos minha velocidade era grande, meu pênis faltava pouco pra ser totalmente coberto... quando gozei. Apertei-me contra ela. Eu gemi alto, ela gritou mais alto ainda. Os aplausos soaram ao fundo, a noiva já começava a sair da igreja... Meu gozo foi saindo enquanto eu a beijava. Sentei. Ela se concertou. Uma conferida no corpo e na maquiagem. Encostou-se. Soprou palavras no meu ouvido de que queria mais encontros. Depois de me beijar profundamente saiu do banheiro como se nada tivesse acontecido.
Eu a encontrei – só de vista – dando os parabéns para o casal recém formado. E aí uma pequena menina veio até mim. – Ei Moço! Aquela moça – e mostrou para a mulher – mandou te entregar isso. Era um papel simples, com o telefone. Embaixo era assinado por: “...agradecida pela companhia no belo casamento. A prima da noiva.” Guardei no bolso da calça e entrei no carro. Meu colega já esperava na porta, abri, ele entrou, e despreocupadamente me perguntou: -E aí?! Gostou do casamento da tua prima? Olhei-o e não imaginei como respondê-lo.



Foto de Arlinda Mestre.

Lembrança: atitude.

...e meu íntimo aparece inibido por tamanha informação que se pode ter. Não é nada demais, nem é vergonhoso. O que importa é o uso que faço. Por vezes não me importo com quem seja... Depende das circunstâncias. Tudo gira em torno delas. Faltava-me a coragem para exposições. Aprendi. Não sei daonde, nem de quem... Talvez a realidade pensada injetou-me um tanto de emoção que não sei designar um nome. O que eu quero daqui e de mim só são histórias de amassos, apertos, suor, orgasmos,... Transes de minha memória. Só!



"Lembrança de uma data de alguns anos atrás. Estava saindo de um bar com mais dois amigos. Caminhávamos naquela cena típica de filmes onde há bêbados. Sem destino pré-destinado andamos pela rua já escura de uma cidade que conhecíamos na palma da mão. Pegos de surpresa uma cena peculiar e rara - nunca existente, exato! - num dos bancos da pracinha que costumava ser movimentada até as 10h. Era 01h. Uma mulher sentada, com uma garrafa de uísque do lado, uma carteira de cigarros vazia ao lado dos restos destes. Aparentava ter 20 e poucos anos. Tínhamos 16. Ruiva, com cabelo até os ombros, encaracolados - lembro como se fosse hoje. Estava com uma cara meio abatida. Fomos nos aproximando e paramos a 2 metros dela. Olhamos, esperamos e nenhum de nós teve a coragem de puxar algum assunto, ou mesmo uma pergunta óbvia e boba. Ela nos olhou e disse: - O que gostariam de fazer agora? Gaguejamos, encaramos as caras assustadas, e o mais corajoso de nós falou: - Depende de que assunto se trata. Também ele soube que foi uma horrível resposta. Ela riu e levantou. Ela percebeu que estávamos com álcool no sangue e qualquer iniciativa dela estaríamos a disposição para inúmeras atividades. Chegou perto de mim e com seu hálito embreagador, quente: - És virgem? Só balancei a cabeça numa afirmação. Lançou um olhar pra meus amigos e viu a resposta igual deles. Senti suas mãos no pênis descendo para o meu saco. Lambeu meus lábios... E nossa experiência nesse assunto limitava-se em revistas masculinas. Ela pegou uma de minhas mãos e colocou em seu peito direito... Comecei a massageá-lo e puxei a blusa dela. J encostou por detrás dela e lambia sua orelha. Dun aproveitou que eu tinha abaixado a blusa pôs su a boca em seu seio. Ela já ensaiava o som do orgasmo. Talvez fosse apenas para nos empolgar naquela situação. Desci minha mão e adentrei na suas pernas. Sua saia foi logo para a barrigar, sua calcinha para o chão. Depois de alguns minutos, ela estava completamente nua assim como nós. Agora eu lambia sua vagina enquanto ela distribuia sua atenção nos pênis dos meus amigos. Chupava-os. Sem preservativo ou alguma proteção enfiei - naquele tempo - meus 15cm na sua vagina. Ela gruniu. Nosso kama sutra não era bom, não variamos tanto. Depois de vários e imaginados curtos minutos estávamos em sincronia no movimento. Dun deitado, ela sentada no seu pênis - quando Dun meteu no seu ânus ela gritou bem mais que antes - eu encostado aproveitando da sua vagina e J em pé sendo chupado... Nisso segundos passaram até Dun gozar num gemido alto... Não demorou muito para J melar sua boca... Empolgado, prosseguia embalado. Lembrei que gozando ali estaria encrencado - digo isso hoje, porém naquela época eu tinha uma tara por ver a mulher engolindo minha gala - tirei meu pênis e a fiz chupar. Gozei. E pra minha primeira transa gozei muito... A sensação foi maravilhosa. Inesquecível.
Ficamos ali sentados no chão daquela madrugada tranquila. Ela se levantou, se vestiu e antes de sair virou-se para nós: -Obrigado por esse favor. Nem tivemos tempo de retribuir. Ela se fora. Os três bobos ficaram ali, pensativos, com um sorriso na cara. Agora, já não eram mais."





Foto de Nuri.